19 de fev. de 2009

Não deixe o Funk morrer... Não deixe o Funk acabar!

Em primeiro lugar... CALMA!!! Não é nada o que você está pensando!!! Não tô escutando "Créu", nem "chão-chão-chão" e pra mim Latino, Tati Quebra-Barraco, MC Sei-lá-o-quê e seus derivados são ótimos alvos pra treino de tiro ao alvo (de preferência com um fuzil!). Até porque aquele lance de "chão-chão-chão" pode ser qualquer coisa, menos Funk. Eu estou falando do VERDADEIRO FUNK... pra quem não conhece a definição correta de Funk, aqui vai um fragmento do que tá na Wikipedia:

O Funk é um estilo bem característico da música negra norte-americana (...)

O funk pode ser melhor reconhecido por seu ritmo sincopado, (...). E ainda pela forte e rítmica seção de metais, pela percussão marcante e ritmo dançante.

Os músicos negros norte-americanos primeiramente chamavam de funk à música com um ritmo mais suave. Esta forma inicial de música estabeleceu o padrão para músicos posteriores: uma música com um ritmo mais lento, sexy, solto, orientado para frases musicais repetidas (riffs) e principalmente dançante.

Quando comecei a me entender por gente no quesito musical, escutava muito Rock - em suas mais diferentes variações - e Blues (como ainda é até hoje). Porem, tinham algumas músicas mais pop que tinham um ritmo mais dançante, mais solto e foi aí que comecei a dar uma pesquisada. Depois de ver muita MTV, comprar muita revista Bizz (que na época era a Revista Showbizz) comecei a ouvir falar muito em Funk por causa do James Brown. Até aquele momento eu, no alto da minha ignorância (dá um tempo, eu tinha uns 12 anos na época!!!) não sabia que aquilo era funk. Bueno, depois descobri muita coisa boa em relação a Funk como, por exemplo George Clinton e seu Funkadelic mucho doido, alguns sons mais obscuros do próprio James Brown e, claro o Funk Made in Brazil!

No Brasil, o Funk anda bem esquecido (novamente, o tal de Funk do qual falam NÃO É FUNK!!!). Os maiores exemplos do Funk brasileiro são Tony Tornado (sim, ele mesmo!), Gerson King Combo, Sandra de Sá, Ed Motta e, na minha modesta opinião, o Rei Tim Maia entre outros. Sim, incluí o Tim nessa lista porque, apensar de ser conhecido como o "Pai do Soul brasileiro", se tu prestar atenção nas músicas, muitas delas têm uma levada mais Funk. Não sou nenhum teórico musical, leio partitura mal pra caramba e toco mais é de ouvido mesmo... mas "a zoreia" véia nunca me enganaram e, até que me provem o contrário, Tim Maia é Funk, sim senhor!

Mas, voltando ao assunto, o velho e bom Funk anda bem esquecido aqui pela terra brasilis. A gente só ouve falar hoje dos "batidão", piriguetes, mulheres-fruta e uma chinelagem ímpar. Mas, assim como no refrão do sambão brilhantemente interpretado por Maria Rita no seu DVD mais recente, o lance é não deixar o Funk morrer. Pra tentar manter essa chama viva, tem uma banda bem legal chamada Funk Como Le Gusta. Os caras são show de bola! Som de primeira linha!

Dá uma sacada no que é um Funk de verdade aí embaixo!

Funkadelic "Who says a Funk band can't play Rock!"


ClÁSSICO!!! Gerson King Combo com Funk Como Le Gusta!


Grande Tim Maia com "Ela Partiu"


Era isso o que tinha pro momento!
Té+!!!

17 de fev. de 2009

"Quanto mais eu treino, mais sorte eu tenho"

Conhece o cara na foto aí ao lado? Foi ele quem disse a frase título desse post: Tiger Woods, primeiro negro a ser campeão de Golfe noa EUA. Também considerado o melhor do mundo no esporte, proferiu certa feita essa frase em resposta a uma pergunta babaca sobre o fato de ele ter tido sorte ao ganhar um dos campeonatos de golfe que ele participou.

Isso me leva a refletir que, muitas vezes, as pessoas tendem a atribuir o feito de outra pessoa à sorte. Não importa o quão difícil foi atingir o objetivo, quanto estudo, esforço, suor, dinheiro foi emprgado para fazer algo legal... quando as pessoas tomam conhecimento, vem um e diz: "ah, isso foi pura sorte". Se as coisas começam a se repetir então, daí ferrou tudo! A frasesinha cachorreira citada anteriormente se transforma em um "ah, mas esse cara nasceu com a bunda virada pra Lua!"

FRUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUTA QUE CAIU!!!! O que que custa reconhecer um trabalho bem feito? Será que hoje as coisas estão cada vez mais ligadas ao "eu" que o que os outros fazem é sorte, nasceu virado pra Lua... onde foi parar a competência das pessoas? Ok, tem gente que nasceu em berço de ouro e tem as coisas porque tem papai e mamãe que patrocinam as excentricidades das beldade porem, esses casos são minoria e, na contramão disso, tem gente que estudou pra caramba, ralou muito, muitas vezes investiu um dinheiro que não tinha e, em função da competência, conseguiu alcançar uma situação mais confortável.

O segredo pras pessoas que gostam de atribuir as realizações de outras pessoas à sorte seria se espelhar na frase do Tiger Woods: TREINEM! Ponham suas carcaças e miolos pra trabalhar! Quanto mais a gente treinar, melhor seremos e, consequentemente, mais sorte teremos! Eu sei que é mais fácil ficar atirado num canto esperando ganhar em prêmio na Mega Sena. Bom, até pra ganhar prêmio na loteria tem que ter esforço... tem que sair de casa, encarar uma fila pra apostar, investir dinheiro teu pra pagar a aposta, lidar com as decepções de não ter ganho o prêmio e por aí vai... viram? Até pra tentar ganhar na Mega Sena a gente precisa fazer uma força! Life is not easy, my friend!!!

Portanto, se você anda achando que seu colega, amigo, parente anda tendo muita "sorte", mexa seu traseiro gordo e comece a treinar bastante! Assim você pode ter a mesma "sorte" que seu amigo.

Eu só sei memso é de uma coisa: eu treino. E você?

***

Notinha rápida de rodapé aqui. Os posts até que tão mais regulares por causa das férias! Não prometo nada quando eu voltar ao trabalho (peraí, esse blog é meu! Por que que eu tô dando explicação?!?!? hehehehe). Alguns amigos me pingam no MSN perguntando se tem post novo. Dica: assine o RSS do blog! no canto superior direito tem o link para assinar postagens. Assim, você nem precisa visitar o site. Basta abrir seu leitor de RSS, que ele avisa quando tiver post novo, quase como em um email.

Se quiserem um leitor RSS DUKARA***, vão em www.netvibes.com... é um super leitor RSS que funciona no seu navegador! Não precisa baixar nada e ainda dá pra adicionar um monte de coisa bacana. Esse é o leitor que eu uso e gosto mas tem mais uma cacetada de coisa boa por aí!

Dado o recado, até mais!!!

13 de fev. de 2009

O Centro está voltando a ser o Centro + Roger Waters (ex Pnk Floyd)

¡Hola!

Hoje fiz uma coisa que já fazia um tempinho que eu não tinha tempo para fazer: ir no Centro. DE ÔNIBUS! É um programa bem legal mas requer muito tempo e amor no coração para aturar o ônibus, se, no lugar onde você mora ele só saia de meia em meia hora... No meu caso é assim. A linha 614 (Vila Leão) é um lixo! Enfim... caminhei um pouquinho mais que o habitual e peguei uma das linhas que vai ao Centro pela Av. Sertório... QUANTA DIFERENÇA! Ônibus com ar condicionado, e o trajeto é beeeeeeem mais rápido. Eu tava meio queimado de tempo pra chegar no Centrão e resolver uns problemas aí (que nem vale a pena comentar aqui). Chegando ao centro em 20 minutos acabei cruzando com a Praça XV que tem como referência o sempre chique Chalé da Praça XV.

Andando pela praça, pude desfrutar de um prazer ímpar: não havia mais aquele atrolho de ambulantes na praça debaixo daquelas lonas amarelas gigantes!!! Desde que inauguraram o Camelódromo de POA, a população voltou a ver a praça e todas as lojas e lancherias que a cercam. Concodro com meu amigo Du quando fala que ainda tem muita coisa pra melhorar no Centro. Mas só o fato de não ter mais aquele entreveiro, já dá outra sensação quando se passa por lá (foto abaixo):


Espero que daqui a algum tempo (pouco tempo) possamos ir ao Centro para passear, fazer um Happy Hour depois do trabalho. Claro, tem o problema do estacionamento ainda. Andar de carro no Centro é quase impraticável. Mas, se os planos dos comerciantes da região realmente entrarem em prática, tudo indica que a Praça XV será ou voltará a ser um dos points de Porto Alegre.

Tirando isso, continuando com a maratona resolução de problemas aqui. Nada muito grave mas, sabe como é, se deixar pra última hora, a chance de dar caquinha é grande!!!

***
Depois de muito tempo eu "consegui" o CD duplo In The Flesh (Live) do Roger Waters (não consegui droga nenhuma, baixei o álbum rippado no BitTorrent mesmo... hehehe). Apesar de o cara ser pirado, e mal humorado, vamos concordar que ele é um gênio. Eu tinha o álbum Pulse do Pink Floyd e o achava excelente, principalmente por causa das guitarras e voz do David Gilmour, da batida do Nick Mason e dos arranjos espetaculares de Richard Wright (que Deus o tenha!). Mas tirando isso e o show de luzes, algumas canções do Division Bell e outros álbuns mais novos são mais... digamos... comerciais; pegue-se como exemplo "Learning to Fly". Só na segunda parte do show que eles mostram pq são a maior banda de rock progressivo no Mundo.

Já em relação ao show do Roger Waters, não tem o resto da banda pra dar a "consistência Pink Floyd" nas músicas. Em contrapartida, a banda tem ótimos músicos como Andy Fairweather Low (que toca tb com Deus, quero dizer, Sir Eric Clapton). Só não curti muito o baterista mas, nem tudo pode ser perfeito. Eu fui no show desse álbum aqui em POA e, o que gostei mais em relação ao álbum do Roger Waters é o fato de tocar clássicos como "Dogs", "The Happiest Days of Our Lives" (que diga-se de passagem foi a cagada do Pulse não ter essa música como vinheta de "Another Brick In the Wall"), "Mother", "Pigs On the Wing" entre outros clássicos. A ausência mais sentida é "The Great Gig In the Sky". Não sei por que ela não foi incluída no álbum. Eles tocaram aqui e, as vocalistas deledão conta do recado muito bem!

Fica aí uma dica de música BOA pra curtir. A primeira faixa é "In The Flesh". Como o próprio nome da música diz, você sente "na carne" o peso da orquestra em ação no palco. Tá mas... você não vai com a cara do Roger Waters? Nem eu! Também acho o Steve Jobs doido de atar em poste mas nem por isso não fico babando quando vejo um Apple na minha frente... o mesmo se aplica ao ex-baixista doidão do PF. Só lamento mesmo é que a última oportunidade de ver PF completo foi no Live 8. Depois disso, Richard Wright "se foi-se" e agora qualquer "reunion" tour do quarteto teria 25% menos de brilho...

Vou tentar colocar alguns posts sobre bandas, álbuns, músicas que eu curta pra compartilhar com vocês. Se tiverem dicas, prendam o grito!

Até mais...

11 de fev. de 2009

Hey Hey, My My... Rock'n Roll will never die!!!

Quase meia-noite e eu aqui sem sono. Tá bom, dormi até meio-dia... como??? FÉRIAS, meus amiguinhos!!! Afinal de contas, embora não pareça, também sou filho do Patrão Véio Buenacho (ou Deus, pra quem não conhece as figuras de linguagem da Província de São Pedro).

Ontem (ou quem sabe antes de ontem) foi a despedida de um novo grande amigo. Novo, pois não convivemos por muito tempo, e grande amigo porque o cara é parceria mesmo. Lá se vai ele voltando pra terra dele. Tomara que dê tudo certo por lá! Enfim, o lance ontem foi doido... final de tarde, último dia antes das merecidíssimas férias e o Ene me avisa que vai ter um encontro de despedida do nosso amigo Santiago no tal de 72 New York (pub bem legal mas sempre atrolhado de gente)... como terça à noite não é uma "noite útil" e tinha eliminação no BBB, pensamos que 90% da cidade, assim como 90% da população brasileira que gosta de ver um bando de vagal coçando o saco e rebolando numa casa cheia de câmera, ia estar no conforto do seu lar, esperando a "excelente" novela das 8 que começa às 9 terminar pra ver Pedro Bial com seus poeminhas e um show de "trocadalho do carilho" antes de eliminar do programa mais um projeto a sub-celebridade brasileira.

Feito o desabafo, chegamos ao local às 21 horas. Na chegada do estacionamento, eu e a Patroa começamos a prever o tamanho da merda que estava pra acontecer. Quando o rapaz do estacionamento chegou e disse "senhor, tem que deixar a chave pra manobrar o carro. Não tem mais lugar", fiquei imaginando por que tanta gente tinha saído de casa... seria efeito do calor desumano de 36º durante o dia? Bem, não importa. O que importa era que o estacionamento tava cheio. Conversando com a Patroa, eu olho pra fora e o que vejo? Duas mulheres (com jeito de veterana, manja?) chegando... melhor, DESFILANDO pelo estacionamento. Deu até tempo de eu cantar "Piri-pipiri-ppirip-piri-piriguéti" enquanto as "beleza" desfilavam. Depois de mais alguns minutos, largamos o carro e chegamos ao pub que estava IGUALMENTE ATROLHADO! Não tinha lugar pra uma pulga lá dentro. Depois fomos nos dar por conta que, pelo fato de morar em Porto Alegre, nada obedece o padrão brasileiro... Aqui, terça à noite é quase como sábado à noite. Não tem eliminação no BBB que segure o pessoal que quer ir pro tiroteio.

Depois de reunir o pessoal e tomar uma Quilmes de pé esperando mesa, resolvemos que não tinha mais como ficar ali. Saindo do pub fomos procurar outro lugar para fazer o "bota fora" do Santiago. Eis que, em um momento de iluminação, eu olho pra uma placa na esquina que aponta para a Cel. Lucas de Oliveira. Na hora pensei e já falei pra galera: "VAMOS PRO NITO!!!!"... pra quem ainda não conhece, o Bar do Nito é um bar de MPB que toca muito chorinho, seresta e tem cerveja ultra gelada mais um monte de petiscos gostosos. E ainda tem o show do Nito, dono do boteco, que no melhor modelo "um banquinho e um violão" faz a alegria da gurizada. VALE A PENA CONFERIR!!!

Quando entramos lá, não tinha quase ninguem... só o umas 5 cabeça, o Nito e a Veínha dele (essa merece um post só pra ela, ME COBREM!!!). O Santiago nos xingou pelo fato de só ter levado ele lá na penúltima noite dele na cidade... foi mal... hehehehe...

No fim das contas acabamos por ficar lá tomando uma cervejinha, curtindo um chorinho, e falando de música, mais outros assuntos típicos de uma reunião de amigos.

A noite valeu muito a pena! Brabo é a ressaca do day after. Coitada da Marcinha (minha Patroa) que teve que acordar ultra cedo e trabalhar o dia todo. Tadinha, virou um quiabo aqui. Dormindo às ganha. E eu, com meu horário desregulado escrevendo um monte de besteira no blog avacalhando o sono dela...

Bueno, só pra constar, o título do post não tem nada a ver com o assunto... É que eu estava escutando Neil Young e resolvi usar o título de uma das suas músicas. Se quiser conferir a música no Rock in Rio 2001, clica aqui.

Era isso!

10 de fev. de 2009

Quando o Futebol requer um Gardenal

Adoro Futebol... Desde pequeno fui doutrinado a adorar o esporte bretão. Assim que comecei a me entender por gente, meu primeiro presente foi um álbum de figurinhas do Campeonato Brasileiro (e olha que já faz um bom tempo que me entendo por gente...). Enfim, me identifiquei tanto que até joguei na escolinha de futebol do São José (a.k.a. Zequinha) e do SESC aqui em Porto Alegre. Mas meu sonho dourado mesmo era jogar no GRÊMIO, meu GLORIOSO, aquele que pra mim, na boa ou na ruim, sempre vai ser o melhor time do Mundo (como o blog é meu e eu não prometi imparcialidade em nenhum momento, não reclame!).

Ao longo dos anos comecei a perceber como a paixão pelo meu time aumentava a ponto de eu querer ter todas as camisetas, jaqueta, abrigo, etc. Nesse embalo até sócio me tornei. Chego a passar mal em jogos decisivos, xingo todo mundo, fico de mau humor até com as pessoas que são importantes pra mim. Tudo por causa do MALDITO Futebol.

Esse tal de Futebol é algo realmente viciante. É uma cachaça violenta! E é nesse ponto que eu quero chegar. Apesar de eu ser um Gremista fervoroso, ainda faço aquele exercício racional de analisar o que deu errado, por que as coisas saíram dos trilhos... um exemplo foi o último GREnal. Mesmo com o Grêmio amassando o "outro-time-da-cidade-do-Grêmio" taticamente, não houve efetividade e, nos dois erros que cometemos, levamos gol. Não bastasse isso, um impedimento mal assinalado nos privou de virar o jogo e, quem sabe, mudar o rumo da história. Mesmo assim, assimilei (tentei, pelo menos) o fato e vi que meu time tem falhas fora de campo que acabam afetando os 11 jogadores que representam a instituição dentro dele.

Depois deste exercício de reflexão, lendo alguns blogs esportivos, percebi que essa análise mais fria, mais racional, não existe na maioria esmagadora dos torcedores, não só da dupla GREnal, mas de outros times também. É aquele lance que cega a pessoa, em que ela põe o time e sua paixão por ele acima de tudo e de todos. Sorte minha poder discutir futebol com pessoas civilizadas que, mesmo discordando da minha opinião, têm a mesma capacidade que eu de tirar fora a emoção e usar a razão. Já o resto, é só xingamentos, discussões infundadas, acabam por desenterrar coisas do tempo que se amarrava cahorro com linguiça (agora sem trema). Daí, quando acaba a capacidade de argumentação, começam as ofensas até partir pras vias de fato.

É nessas horas que eu penso que tem torcedor de clube que precisa mesmo é consultar um Psiquiatra e tomar uns Gardenal pra ver se alivia um pouco essa animosidade. Claro, não nos esqueçamos também dos dirigentes-torcedores que, no calor da hora, chamam os microfones pra falar besteira e inflamar ainda mais os ânimos da turma que já anda doida por um rolo. Esses também merecem se emboletar pra ficar de bico fechado ao invés de falar asneira.

Mas nem tudo é pra se lamentar: como o jogo foi lá em Erechim, NENHUMA confusão foi registrada e, torcedores dos dois times puderam partilhar a mesma rua sem stress... Ih, será que eles andaram tomando uns Gardenal?????

3 de fev. de 2009

Funcionário = Bovino? Nah, só impressão...


A tirinha fala por si só. Se alguém quiser, posso colocar a tradução aqui...

Bom início de semana!

2 de fev. de 2009

A cura do tédio num feriado cinza...


Feriadinho na Capital da Província... acordar tarde, um passeio em um parque, um cineminha, certo? ERRADO!!! Tô pra ver feriado mais xarope do que esse... Primeiro que não tem como dormir até tarde quando a sua esposa trabalha em um município onde não é feriado e você, como bom marido, tem que fazer a mão de levá-la ao trabalho. Até aí sem stress porque eu curto acordar cedo mesmo. Depois, chegando em casa, observo que o dia vai ser uma porcaria. Sim, com o tempo nublado, "faz-que-chove-mas-não-chove" o cara desanima. Sem contar, é claro, que não tem graça sair sozinho quando a patroa não está do lado. Nem visitar parentes não tem muita graça. A marioria está na praia e os que estão aqui, você viu ontem...

É nessas horas que não há nada melhor do que ler um bom livro. Um amigo meu so serviço me lançou diversos livros em inglês pra ler no M$ Reader. Mas, eu como um leitor à moda antiga, ainda gosto mesmo é dos livros impressos, com brochura, marcadores de página, anotações com mini post-it (pra livros acadêmicos ou técnicos). Ontem mesmo fomos na Livraria Cultura (melhor lugar da face da Terra em POA pra quem gosta de... Cultura!). Bueno, me prestei a ir lá por dois motivos: um que a gente tava morrendo de fomoe e estávamos preguiçosos o suficiente pra fazer comida. Nessas horas, praça de alimentação de shipping é o ouro! O segundo motivo foi justamente porque queríamos ver uns livros. Principalmente eu que tava procurando um livro sobre CSS pra web design. Quando se entra numa livraria que se sente o quanto é prazeroso e, no meu caso, necessário pegar um livro na mão para ler.

Outra coisa muito interessante que vi lá ontem foi uma prateleira com o bom e velho LP, ou vinil, ou ainda o grande "bolachão". Sempre gostei do som do LP... faz vários anos que eu tenho um aparelho de som com toca-discos (meu som, minha relíquia!) e a patroa contribuiu com vários LPs do tempo em que a gente nem sonhava em se conhecer e andava de calça jeans esfiapada, all star ou botina, e camiseta de banda de rock. Foi engraçado ver que alguns discos que temos aqui em casa estão à venda com preços que beiram os R$ 100,00... Nem vou dizer que ficamos muito felizes por termos em casa discos clássicos como Kill'em All e Ride the Lightings to Metallica, Machine Head do Deep Purple, Dark Side of The Moon do Pink Floyd entre outros e saber que valem tanto... Agora sim que a gente não vende eles! No máximo, trocar a agulha do som e DETONAR O ROCK'N ROLL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Estando ontem naquele ambiente que vi que sou um cara meio retrô... gosto de coisas mais antigas, mais roots do que a parafernália eletrônica "internética" que existe hoje. Coisas simples, que podem parecer até "ultrapassadas" mas que têm todo um charme como ler um livro ou escutar um LP. Aqui em casa, apesar de termos muito aparato tecnológico (afinal de contas sou analista de sistemas e geek nas horas vagas... hehehehe), a gente gosta das coisas na sua maneira mais simples. Ou como diz outro amigo meu, procuramos sempre utilizar o algoritmo "KISS" (Keep It Simple, Stupid!!!).

Bom, pra aproveitar esse feriado e torná-lo agradável, ler um livro e escutar aquele LP antigão pode ser uma ótima pedida...

Até más!!!